sábado, 13 de julho de 2013

De papel...

Como um barquinho de papel
Assim sou eu, neste mar agitado, que é a vida
Nunca sei qual será a onda que me irá derrubar
Cada vez que uma se aproxima, o meu coração palpita
E o meu pensamento é só um....(será que é esta que me vai destruir?)
Seguro-me forte, ainda com fé.... vou resistir
A esperança é a ultima a morrer
Mas tu já a mataste
E agora, que mais resta, senão esta fé que há em mim
Vou assim navegando, esperando um novo amanhecer
Um mar mais calmo
Umas águas mais serenas
Sou assim como um barquinho de papel
À deriva em alto mar...
Sinto-te a afastar cada vez mais.....o mar é grande
Tão grande como a distancia que se abre entre nós
Já sinto saudades do teu abraço
Estendo os meus braços, mas só encontro o vazio
O oceano fez-nos perder
Eu sou feita de papel
Frágil...
Tão frágil como o nosso amor
Esta onda, não é uma onda...é um maremoto!
Se eu sobreviver...
Será porque o céu se compadeceu 
E me guardou no seu seio
Enquanto o maremoto faz a sua destruição
Então saberei
Que o mar não é maior que o céu
E que a vida tem outras esperanças
E que o amor não era só teu nem meu...mas universal

R.M.Cruz





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