quarta-feira, 26 de maio de 2010

Reflexão


Quero ser FELIZ...quero dar mais de mim...muitas pessoas dependem do nosso amor,da nossa boa vontade,e não podemos deixar de pensar que o que fizermos "hoje"será o que vamos ter no futuro...a vida está em constante mudança,acompanhemos os tempos ,sem deixar de dar valor ao que realmente tem valor...como podemos nós dar importância ao materialismo,ao comodismo,à futilidade,se a verdadeira intensidade de viver encontra-se nas coisas mais simples e mais belas.
A utopia acaba quando acreditamos nos sonhos,quando acreditamos que é possivel.
Se fizesse-mos uma pausa e pensássemos,que de um momento para o outro tudo acaba,vivemos no fio da navalha,ao mais pequeno deslize a vida termina.
E mesmo que vivamos 80 anos...o que são 80 anos para viver tanta coisa bela da vida???
E nós fazemos o quê,com o pouco tempo que temos?Perdemo-lo a pensar, e a fazer coisas que não têm o mínimo interesse,e a vida passa-nos ao lado,e quando nos apercebemos,o tempo passou e nada ficou,a vida foi,as coisas ficaram por fazer.
Os amigos ficaram por acariciar,a família ficou por amar,A VIDA FICOU POR VIVER...
Apenas uma reflexão!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

SAIO PELA NOITE



Saio pela noite fora á procura de me encontrar
Quando todos dormem e o silencio é meu cúmplice
Procuro em todos os lugares, mas não me encontro
A neblina tapa-me a visão, os murmúrios da noite tentam me assustar
As ramagens dos arbustos dançam ao meu redor
Tentando distrair-me da minha busca
Impedindo-me de viajar ao meu interior
Mas eu não desisto, vou caminhando devagar
Com os meus dedos tacteio a alma
O coração parece não me ajudar
Tira-me a calma, para me acordar
Poiso os meus pés em lado algum
Sinto o cheiro da bruma, parece querer que a siga
E eu vou caminho para o fundo da minha alma
Enrosco-me em mim, tenho medo
Medo do que me espera, do que vou observar
Do meu mundo interior aonde eu quero e não quero entrar
Vou seguindo a neblina sentindo que vou ao fundo
Os meus pés já não me conduzem
Ficaram retidos na noite, sós
Na entrada da minha alma, não quiseram testemunhar
O que eu estava prestes a alcançar
Por fim cheguei, não bati á porta entrei
Deparei-me com ela a minha alma
Estava cabisbaixa, triste, saudosa de mim
Abracei-a com o desespero que uma mãe abraça um filho á beira da morte
Aconcheguei-a com a ternura de uma mãe que acaba de dar á luz
Beijei-lhe o rosto banhado de lágrimas, com a ternura de uma mãe que encontra o filho perdido
Sufocada pela emoção rendida num abraço, peguei-lhe na mão
Saímos na noite
Sem medo, a neblina agora tinha uma luz
A luz da fusão de mim com a minha alma
Os murmúrios calaram, as sombras sorriram e as estrelas brilharam
E os meus pés sentiram
Já era manhã quando tudo acabou
Perdida na noite para sempre ficou
A rosa e a alma
E a rosa acordou…
R.M.Cruz

sábado, 1 de maio de 2010

MÃE

MÃE

Que verdade há no mundo que nos descreva o sentido da palavra MÃE?

MÃE é indescritível

MÃE é amor sentido, amor incondicional

É tormento vivido é estado maternal

MÃE é dor, é ventre rasgado parindo amor

Mãe é doçura, mais doce que o mel

Por fora ternura, por dentro sabor a fel

MÃE é sossego, calor e encanto

Mãe não tem medo, tremendo de pranto

MÃE é o sol que aquece e acalma

É verdade escondida no seio da alma

MÃE é certeza que tudo tem solução

É fartura de vida , é animo é prontidão

MÃE é perdão, é mãos estendidas, é beijos e abraços

É saudades sentidas é dores e cansaços

MÃE é razão, é berço materno é amamentação

MÃE é como a lua em noites de luar

Por dentro está nua por fora a brilhar

MÃE chora como se estivesse a sorrir

Suas lágrimas são como o mar, são ondas de bom porvir

MÃE nunca morre, nunca parte para sempre

Tem seus filhos na terra, seu amor nunca é ausente

Poderia escrever sem parar, todas as palavras incríveis

Mas descrever uma MÃE , não há palavras possíveis

MÃE apenas se sente a força do seu amor

Ela é uma obra divina, arte do mais sábio criado

MÃE que verdade linda, que todo o saber encerra

Eu nasci de ti como a flor nasce da terra

R.M.CRUZ