quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Tempo

O tempo passa meu amor
Os dias são cada vez mais longos e frios
Os momentos que foges e estás presente
São como uma corda ao meu pescoço, na iminência do aperto mortal
Já não consigo cheirar as rosas, o eu perfume leva-me para longe de ti
E eu não quero
Meu amor como dói a tua presença, na tua ausência
Já não sei secar as lágrimas que correm desatentadamente sem qualquer ponto de paragem
Já não sei se entro nos teus sonhos cor-de-rosa
Ou nos teus pesadelos
Meu amor
Quero-te tanto, mas não sei como fazer
Queria pegar-te ao colo,com a ternura de uma mãe
Beijar teu rosto molhado pelas lágrimas que não sei secar
Mas fico paralisado estagnado, sem reacção
Quisera eu aconchegar-te em meu peitoLlevar-te ao cimo da montanha
E lá construir o teu mundo
O mundo que tu tanto almejas
Aquele em que tu estás distante quando estás presente
Meu amor aqui tens meu corpo, meu coração,meu tudo
Mas perdoa-me pois não posso dar-te a minha alma.
Ela é o que me resta para me fazer companhia
Nos momentos em que tu te ausentas.

1 comentário:

  1. Ele tenta, eu tento... e a vida passa tao veloz.
    Obrigada Rosinha, minha mae, irma e amiga.
    Beijo na alma
    p.s. Podes me mandar por email as poesias que escreveste para mim e que lemos quando estive ai com o Rocco?

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