Costurando máscaras, com fios de manipulação
Com materiais inflamáveis
Prontos para a destruição
Assim são os rostos, dos senhores na multidão
Fingem que são humanos
Mas da boca tiram o pão
Fingem que protegem, e que estendem a mão
Mas afinal os senhores
Empurram para a destruição
Costurando as suas máscaras, com agulhas de avareza
Levam o povo ao engano
Para a profunda pobreza
Por trás de cada máscara, há um coração de pedra
Que é imune ao amor
Num sistema de quem quer guerra
Esses Senhores, no meio da multidão, tem na mente uma meta
Levam o povo a crer
Que o poeta , o povo tem que esquecer
Grândola vila morena, incomoda tais ouvidos
Porque o povo não se engana
Os poetas estão vivos!!!
Nas memórias, nos corações, de quem ama a liberdade
Arrastam-se multidões
De braço dado
Cantando pela cidade
Somos seres livres, seja lá que condição
Preto, branco, rico ou pobre
Cada um é meu irmão
O povo é quem mais ordena, terra da fraternidade
Juntos seremos muitos
Em prol da liberdade!!!
R.M.Cruz
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